domingo, 8 de novembro de 2009

Amadeus

Ficha técnica:
título original:Amadeus
gênero:Drama
duração:02 hs 38 min
ano de lançamento:1984
site oficial:
estúdio:Orion Pictures Corporation
distribuidora:Orion Pictures Corporation
direção: Milos Forman
roteiro:Peter Shaffer, baseado em peça de Peter Shaffer
produção:Saul Zaentz
música:John Strauss
fotografia:Miroslav Ondrícek
direção de arte:Karel Cerny
figurino:Theodor Pistek
edição:Michael Chandler e Nena Danevic


elenco:
F. Murray Abraham (Antonio Salieri)
Tom Hulce (Wolfgang Amadeus Mozart)
Elizabeth Berridge (Constanze Mozart)
Simon Callow (Emanuel Schikaneder)
Roy Dotrice (Leopold Mozart)
Christine Ebersole (Katerina Cavalieri)
Jeffrey Jones (Imperador Joseph II)
Charles Kay (Conde de Orsini-Rosenberg)
Kenny Baker (Comendador)
Lisabeth Bartlett (Papagena)
Barbara Bryne (Frau Weber)
Martin Cavina (Jovem Salieri)
Roderick Cook (Conde Von Struck)
Milan Demjanenko (Karl Mozart)
Peter DiGesu (Francesco Salieri)


sinopse:
Após tentar se suicidar, Antonio Salieri (F. Murray Abraham) confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) e relata como conheceu, conviveu e passou a odiar Mozart, que era um jovem irreverente mas compunha como se sua música tivesse sido abençoada por Deus.


Meu parecer: É sem dúvida uma das obras primas do cinema, que em sua época abocanhou merecidamente alguns Oscares, entre eles o de melhor filme, melhor ator (F. Murray Abraham), melhor diretor (Milos Forman), melhor figurino (Theodor Pištěk), melhor roteiro adaptado (Peter Shaffer), melhor direção de arte (Patrizia von Brandenstein), melhor maquiagem e de melhor som. Não é à toa. As interpretações de Tom Hulce (Wolfgang Amadeus Mozart) e F. Murray Abraham (Antonio Salieri) são comoventes. Aquela risadinha do Amadeus é expressiva, mágica e é a marca do filme. A dramaticidade de um Salieri internado no hospício contando os seus dramas pessoais (ou melhor, sua inveja) em relação ao melhor músico de toda a história é muito convicente. Biógrafos de Mozart comprovam que o músico não teria sido invenenado por Salieri, mas morreu devido a uma bactéria que surgiu depois de uma agravante crise de garganta. Também consta da biografia de Salieri que ao contrário de Mozart ele não morreu pobre. Fontes históricas comprovam que Antonio Salieri foi até um dos professores de música de Beethoven e de outros nomes famosos da música clássica, claro ele não chegava aos pés de Mozart em termos de obras musicais. O roteiro foi baseado em uma peça que já existia sobre uma lendária inveja de Salieri contra Mozart. O mais impressionante em Amadeus era aquele bom humor dele, aquela segurança da perfeição da sua música, vivia pelo prazer da arte, da música, era gastador, torrava acima do que ganhava, tinha prestígio, luz e uma extensa obra musical até hoje inigualável. De uma das curiosidades do filme o Requiém para as almas que ele escreveu, incabado poderia ter sido para a sua missa de sétimo dia, mas isso não foi comprovado.
Tom Hulce, seu intérprete, não fez mais filmes, segundo conta teria participado de mais três produções cinematográficas como: Frankenstein de Mary Shelley (1994), fez a voz de Quasímodo em O Corcunda de Notre-Dame (1996) e a comédia Mais Estranho que a Ficção (2006). Hulce tem atualmente 55 anos.


Nota: *****

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