sábado, 21 de fevereiro de 2009

O Auto da Compadecida


Ficha Técnica

Ano de Lançamento (Brasil): 2000
Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, baseado em peça de Ariano Suassuna
Produção: Daniel Filho e Guel Arraes
Direção de Fotografia: Felix Monti
Desenho de Produção: Eduardo Figueira
Direção de Arte: Lia Renha
Figurino: Cao Albuquerque
Edição: Paulo Henrique


Elenco

Matheus Natchergaele (João Grilo)
Selton Mello (Chicó)
Diogo Vilela (Padeiro)
Denise Fraga (Dora)
Rogério Cardoso (Padre João)
Lima Duarte (Bispo)
Marco Nanini (Cangaceiro Severino)
Enrique Diaz (Capanga)
Aramis Trindade (Cabo Setenta)
Bruno Garcia (Vicentão)
Luís Melo (Diabo)
Maurício Gonçalves (Jesus Cristo)
Fernanda Montenegro (Nossa Senhora)
Paulo Goulart


Sinopse

As aventuras de João Grilo (Matheus Natchergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos da pequena cidade em que vivem.


Meu parecer

Taí um filme que merece ser visto. Não só ele, mas creio que a minissérie completa, que foi lançada juntamente com o dvd.

O auto da compadecida funciona porque adaptar um roteiro da obra de Ariano Suassuna já é uma coisa que facilita as coisas. O velho sabe (ou sabia) o que fala. Pode ser doido, dizer que não gosta de avião, que homem não pode ser fresco, usar só branco, querer a volta da "alpercata" nos pés, mas é bom no que escreve. Segundo porque Guel Arraes, apesar de fazer parte de uma lavra de escravos globais, é um dos poucos que conseguem se destacar com obras interessantíssimas (vide A grande família, Os normais, Armação ilimitada) e sair da mesmisse que se transforma a nossa dramaturgia, aqui incluídas séries, minisséries, filmes e novelas. E por último, mas não menos importante, emos um elenco muito bom, protagonizado pelo Matheus e o Selton, e seguidos pelo Lima Duarte, Marco Nanini, Fernanda Montenegro, Luis Melo e o finado Rogério Cardoso, dentre outros. Eles que, aliás, são para mim os melhores dessa geração, a nova e a velha, respectivamente. Ah, se eles tivessem sido utilizados em bons filmes nacionais, como eu me ufanaria.

Nota: *****

Um comentário:

M. disse...

Pense num filme arretado! É para se lascar de rir! Além é claro de ter um poderoso elenco.

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